Lab de Inovação em Justiça Climática

Desde 2023, o Lab já engajou mais de 100 organizações de 10 países, conectando fundações, investidores, empreendedores, ativistas e comunidades em uma rede comprometida com uma transição justa e regenerativa.

A partir do estudo “Justiça Climática para Transformar o Sistema”, o Lab estruturou duas forças-tarefas:

1. Instrumentos Financeiros — propõe novos modelos de financiamento que reconhecem o protagonismo das comunidades e fortalecem sua autonomia e poder de decisão.

2. Políticas Públicas — dedica-se a influenciar políticas e estratégias que coloquem a justiça climática no centro da transição justa.

A Força-Tarefa 1 (Instrumentos Financeiros) desenvolve novas formas de financiar a justiça climática, valorizando o protagonismo das comunidades e devolvendo a elas autonomia, dignidade e poder de decisão.

O Lab propôs um fundo inovador, que redefine o papel do capital para servir à vida, à floresta e a uma economia verdadeiramente justa.
(Lançamento do relatório em breve.)

Em 2025, a Força-Tarefa 2 desenvolveu, com apoio técnico do Instituto Talanoa, o policy brief “Inovação por Justiça Climática — Recomendações para o Plano Clima Adaptação”.

O documento reúne cinco prioridades e três ações imediatas que o Plano Clima Adaptação (PCA) pode incorporar para promover justiça climática por meio da inovação.
O material será divulgado após a publicação oficial do PCA.

Conceito de Justiça Climática cunhado pelo Lab:

“Justiça Climática é o termo que expressa a necessidade urgente de uma transição econômica justa e inclusiva, que reconheça e aborde as desigualdades sociais históricas e sistêmicas. Essa transição deve garantir que as populações que menos contribuem para as emissões de carbono, mas que são mais severamente afetadas pelas mudanças climáticas, tenham uma participação efetiva e equitativa nos processos de adaptação e mitigação. Além disso, é crucial assegurar que essas populações vulnerabilizadas tenham acesso a direitos básicos, como água, saneamento, energia limpa, trabalho digno e direito à terra, garantindo que o impacto positivo das soluções climáticas seja amplo e reflita uma responsabilidade social genuína e coletiva.”